sexta-feira, 20 de setembro de 2019
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
De
PORTUGUÊS
GRUPO: Amanda
Oliveira, Ivens Rodrigo, Paulo Cesar, Lucas Souza e Yasmim Ferreira.
Serie: 8°
ano C
Tema: Entrevista
Mais do que fama ou
lucro, o que realmente motiva é a paixão pelo futebol!
Luiz Carlos Ferreira, atual
vice-presidente do botafogo de Guaianazes antes técnico do mesmo time,
compartilhou conosco suas experiências, desmotivações e principalmente as suas motivações,
que teve nessa sua carreira dentro do futebol. Também nos fala sobre o carinho
que tem pelos jogadores, isso ate os dias de hoje onde ainda joga como volante.
Canal
HiTv: Bom dia senhor Luiz, eu sou a Amanda uma das repórteres da HiTv e é uma
grande satisfação ter o senhor aqui para compartilhar conosco suas experiências
como técnico de futebol, principalmente suas motivações. Como o senhor já sabe
o nosso querido futebol vem sofrendo alterações, então sua entrevista nos
ajudara a entender o que os motivava antes dessas mudanças. Podemos começar?
Luiz
Carlos: Bom dia, é
de grande satisfação estar aqui e dar essa entrevista para vocês, vamos lá.
Canal Hitv: Alguém ou algo te motivou a ser
técnico? O que foi e como aconteceu?
Luiz Carlos: Minha motivação de mexer com o futebol vem desde meus 8
anos de idade. Eu sempre gostei disso. Meu brinquedo preferido era uma bola, e
quando criança eu chegava a dormir com ela.
Canal
HiTv: Tem algum técnico Brasileiro que te inspira ou te inspirou? Quem era ele
e como o conheceu?
Luiz Carlos: O Zagalo foi treinador da copa do mundo de 70. Ele foi
jogador e depois treinador da seleção brasileira. E o jogador Telê Santana
foram os que mais eu “copie” no futebol; os melhores que vi mexer com futebol.
Canal HiTv: Algo já te desmotivou de ser
técnico? Se sim, o que foi?
Luiz Carlos: O que me desmotivou a ser técnico foi quando na decisão
do campeonato da copa Kayser, fomos para a decisão. E não tinha condução, não tinha
nada pra levar a torcida! Os jogadores amontoados a com torcida... Até gente em
caminhão. Por causa desse tipo de atitude de diretores que tinham inveja, que
boicotavam o trabalho da gente, assim desmotivei.
Canal HiTv: Nós vimos que o senhor já
atuou como técnico de futebol. O que falava ou fazia para motivar seus
jogadores?
Luiz Carlos: Bom, no nosso tempo aqui em Guaianazes só tinha futebol.
Ninguém mexia com vôlei ou basquete, era só futebol. Então, nosso bairro ia
torcer com cerca de 10 mil pessoas. Eu usava a própria torcida para motivar os
jogadores pra que eles jogassem pelo bairro! Mostrava o campo cheio e falava
que a única alegria que a gente tinha por aqui (bairro de Guaianazes) era o
futebol; para que a gente entrasse em campo para ganhar em prol da nossa
torcida, para trazer alegria a eles.
Canal HiTv: Durante sua trajetória já aconteceu algo que fez o senhor parar e
pensar se valia apena a continuar? Se sim, o que te motivou a continuar?
Canal
HiTv: Quero agradecer novamente sua ilustre participação, e acredito que
depois de tudo que o senhor falou aqui muitas crianças, jovens e até mesmo adultos
puderam entender melhor como era o nosso bairro e seu amor e participação no
futebol. Inclusive suas últimas palavras me marcaram muito, porque consegui perceber
que era tudo por uma verdadeira paixão por esse esporte tão amado. Isso até nos
mostra que não era por fama ou dinheiro que vocês jogavam e sim para trazer
alegria e se realizarem fazendo o que gostam. Obrigada mais uma vez senhor Luiz
por esse tempo que passou conosco hoje.
Repórteres
Entrevista produzida e digitada pelos
alunos: Amanda, Ivens, Paulo Cesar, Lucas e Yasmim, do canal HiTv.
Com o tema: futebol
E o foco: motivações inspirações
Saiba as vantagens de ser um professor de educação física
CEU EMEF
LAJEADO
Entrevista/Português
Saiba as
vantagens de ser um professor de educação física
Alunos elaboram
perguntas sobre os motivos de Mauro ter escolhido a profissão de professor de
educação física e as vantagens dela. Depois de algumas tentativas de ser
jogador de futebol, Mauro conta os motivos de ter escolhido ser professor, além
de nos contar algumas coisas dentro de tal profissão.
“Estou chegando numa idade que a gente precisa fazer alguma coisa.
Eu tenho a consciência de que nós... Vocês ainda são novos, mas a gente... Eu
já passei dos 30. Tenho que tá fazendo alguma atividade física, mesmo que seja
uma pequena caminhada para ter uma boa disposição para o dia a dia.”-
Diz Mauro.
Luiza Lopes – Apresentadora: Por qual motivo o senhor escolheu
esta profissão?
Mauro – Entrevistado: Sempre fui ligado
ao esporte. Desde criança joguei futebol tentando virar profissional até os 17
anos, porém não consegui. Do meu ponto de vista é difícil conseguir e acabei
desistindo. Entretanto, queria continuar no ramo dos esportes e acabei me
formando professor, dando aulas em escolas. Eu gostei bastante e acho que sou
mais feliz aqui sendo professor do que se estivesse em um clube.
LP: Quais
são os benefícios de ser um professor de Ed. Física?
M: Além da saúde, pois conhecemos um
pouco, exemplo de atividade física, alimentação adequada. Temos um pouco de
noção mais disso.
LP: Com relação a profissão, ela te traz algum benefício com
pessoas de fora? Você tem contato com mais pessoas no meio esportivo?
M: Eu exclusivamente não tenho. Conheço
algumas pessoas que fizeram faculdade comigo, mas o contato em si, de se ver
para conversar, por exemplo, não. Devido ao trabalho e família, então esse
contato meio que se perdeu.
LP: Em relação ao salário, você vê vantagens em ser professor de
Ed. Física?
M: Não muito. Eu acho que deveria ser
mais valorizado a questão da área educação, não só o de Ed. Física.
LP: Quais vantagens e desvantagens de se trabalhar numa escola na
periferia de São Paulo?
M: A vantagem eu considero a troca de
experiências. Quando eu entrei aqui só tive outra visão, porque eu já dei aula
em escola particular. Lá só tinha aluno que pagava pra estudar, então era outro
ambiente, mas aqui eu aprendi muita coisa mais pro lado bom. O laço que se cria,
o vínculo... E a periferia é diferente de outros lugares. Quando entrei aqui
foi um pouco difícil de entender por que vim de outra realidade, mas quando eu
entendi, eu comecei a ver o aluno de outra forma do que as pessoas dizem. As
desvantagens são de alunos fazerem coisas desagradáveis.
LP: Você acha que a locomoção deste local onde é o seu trabalho
até sua casa é alguma desvantagem?
M: Também. Porém, eu já tinha consciência
disso. É um trânsito que eu pego às vezes e, infelizmente, às vezes eu chego
atrasado.
LP: Um fato é que sua profissão está relacionada à saúde e
bem-estar. Isso já te ajudou em algum momento da sua vida ou te ajuda ainda? Em
quais sentidos?
M: Estou chegando numa idade que a gente
precisa fazer alguma coisa. Eu tenho a consciência de que nós. Vocês ainda são
novos, mas a gente... Eu já passei dos 30. Tenho que tá fazendo alguma
atividade física, mesmo que seja uma pequena caminhada para ter uma boa
disposição para o dia a dia.
Feito
Por:
Rafael Diniz Nº28 8ªD
Luiza Lopes Nº20 8ªD
Micael Ribeiro Nº23 8ªD
Yasmin Victoria Nº34 8ªD
Gilberto Gomes Nª06 8ªD
Cauê Carvalho Nº02 8ªD
Coordenado
Por: Anderson
Pedroso
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
Professor conta sobre suas experiências
em 12 anos de carreira
Professor
de educação física Kresley se abre e conta como foi sua pior experiência em
aula.
Ao escolher com que trabalhar, variadas
perguntas vem a mente. Quando realmente começa a trabalhar com aquilo que você
tanto sonhou, pode ser que não seja como você tenha pensado. Nesta entrevista
vamos ver como Kresley, encara sua profissão depois de 12 anos a exercendo; Sua
opinião depois de trabalhar com o mais variado tipos de pessoas, e o que ele
acha de tudo isso.
Kresley:
Foi
uma das piores experiências que eu já tive na minha vida.
Maria
Eduarda Ferreira: Oi gente estamos começando mais um POP TV. E hoje estamos
trazendo mais uma entrevista com o nosso querido professor de Educação Física.
Kresley:
Bom
dia é um prazer estar aqui.
Maria
Eduarda Ferreira: Agradecemos por sua presença no nosso canal POP TV. Você vai
nos ajudar a saber mais sobre o senhor. O nosso tema é sobre vivencias e experiências.
Kresley:
Vamos
lá!
Maria
Eduarda Ferreira: Há quantos anos o senhor está trabalhando na área de educação
física?
Kresley:
Estou
trabalhando com educação física exatamente há 12 anos.
Maria
Eduarda Ferreira: Sabemos que é muito difícil conseguir elaborar aulas
produtivas e que realmente gere interesse nos alunos. Baseado nisso, qual foi
sua melhor experiência em aula em todos anos de trabalho?
Kresley:
Minha
melhor experiência em aula? Bom é o seguinte: A melhor experiência de aula que
eu tive foi com relação aos trabalhos com projetos. Teve um projeto de
sexualidade que foi feito. Nós fizemos um trabalho no qual todo mundo tinha que
conhecer o corpo, como é o corpo em atividades. Questões de transpiração,
questão de hormônio. Enfim, foi um projeto bem legal. Um tema bem atual.
Sexualidade que eu quero dizer é de gênero, não do sexo. Então, foi legal que
tanto meninos e meninas conheceram assim o corpo, a mesma musculatura, regiões
onde devem ter gorduras boas, gorduras ruins, colesterol alto, colesterol ruim,
consequências de uma má alimentação como diabetes, como pressão alta. Tudo isso
foi englobado em um projeto, em uma aula só. Então, achei que foi muito
produtiva.
Maria
Eduarda Ferreira: Qual foi a pior?
Kresley:
A
pior, foi a experiência com uma sala que por questão de ética não vou dizer que
sala foi. Mas era uma sala que todos eram completamente resistentes. Eles não
queriam. Eles queriam, praticamente, fazer aquilo que eles determinavam. Então,
se você chegasse com uma proposta de trabalho, uma proposta de aula encontrava
uma dificuldade muito grande com essa sala. Eles não queriam e quando você
colocava a aula eles saíam, dançavam pra te provocar, te desafiavam, então, foi
uma das piores experiências que eu já tive na minha vida.
Anna
Julia Santos: Qual local que o senhor trabalhou que houve mais rendimento da
parte dos alunos? Como foi isso? Nos conte.
Kresley:
O
rendimento todos tem. Tem sala que rende um pouco mais, tem sala que rende um
pouco menos, tem sala que é mais resistente. Fora daqui eu já dei aula também
em um colégio estadual com relação a educação física escolar, mas eu também já
trabalhei com recreação. Já fui monitor e coordenador. Na recreação, lá rende
porque quem vai e quem faz as atividades são pessoas que querem. Ninguém é
obrigado, né! Todo mundo quer e em uma escola é diferente. Você vem para a
escola porque você é obrigado. É uma formação e aí nós temos que atender as
suas necessidades além do conteúdo da disciplina. Então, cada sala tem uma
resistência diferente. É difícil chegar e pontuar e falar essa aqui foi a pior,
essa aqui foi ruim.
Anna
Julia Santos: Qual sua maior dificuldade em questão de convivência com os
alunos? Essa dificuldade costuma acontecer com qual faixa etária?
Kresley:
Bom,
a maior dificuldade é com relação a desafios. Costuma acontecer do oitavo ao
nono ano para cima. Aqui na prefeitura nós não temos contato com o Ensino Médio
em outras escolas apenas, mas com oitavo
e nono ano eles já começam a querer ter uma identidade. Muitos misturam o
querer se encontrar no grupo como que “eu
tenho que me destacar” e nessa de querer se destacar muitos acham que tem
que desafiar professor, tem que ficar gritando, tem que se impor, tem que fazer
o que quer. Tive uma experiência que vocês acho que até presenciaram de alunos
querendo: “não eu quero, o que eu quero.
Se não for eu quero ir embora para casa”. Então, essa é uma dificuldade
imensa que nós temos aqui com essa faixa etária de vocês.
Ingrid
Pereira: E agora para finalizar nossa entrevista: O senhor tem um esporte favorito?
Se sim nos conte alguma experiência que o senhor já teve relacionado a ele.
Kresley:
Tenho
um esporte favorito sim só que, curiosamente, o meu esporte favorito não é
praticado na educação física escolar que é o automobilismo. Primeiro, o
automobilismo é um esporte, corrida de carro é esporte, porque para ser piloto
você precisa ter todo um preparo físico, um condicionamento. É muito grande a
figura do meu pai porque desde pequeno meu pai sempre gostou. Meu pai me
acordava de madrugada para gente assistir corrida. Sempre que tinha algum
evento, principalmente fórmula 1 na época do Ayrton Senna, minha mãe ía, fazia
petiscos para gente assistir na sala. Era um evento legal em família e isso me
marcou muito. Fez eu criar um amor assim muito grande pelo esporte que não é
praticado aqui na educação física escolar. A experiência que eu tenho foi a
experiência da minha família, assim do evento que tinha quando tinha alguma
corrida.
Ingrid
Pereira: Agradeço a sua entrevista e a presença do senhor.
Entrevistado: Kresley
Integrantes da equipe POP TV:
Anna
Julia Santos, n:03 8ºB
Ingrid
Pereira, n:13 8ºB
Maria
Eduarda Dantas, n:21 8ºB
Maria
Eduarda Ferreira, n:22 8ºB
Pedro
Henrique, n:26 8ºB
Raissa
de Lima, n:28 8ºB
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