Professor conta sobre suas experiências
em 12 anos de carreira
Professor
de educação física Kresley se abre e conta como foi sua pior experiência em
aula.
Ao escolher com que trabalhar, variadas
perguntas vem a mente. Quando realmente começa a trabalhar com aquilo que você
tanto sonhou, pode ser que não seja como você tenha pensado. Nesta entrevista
vamos ver como Kresley, encara sua profissão depois de 12 anos a exercendo; Sua
opinião depois de trabalhar com o mais variado tipos de pessoas, e o que ele
acha de tudo isso.
Kresley:
Foi
uma das piores experiências que eu já tive na minha vida.
Maria
Eduarda Ferreira: Oi gente estamos começando mais um POP TV. E hoje estamos
trazendo mais uma entrevista com o nosso querido professor de Educação Física.
Kresley:
Bom
dia é um prazer estar aqui.
Maria
Eduarda Ferreira: Agradecemos por sua presença no nosso canal POP TV. Você vai
nos ajudar a saber mais sobre o senhor. O nosso tema é sobre vivencias e experiências.
Kresley:
Vamos
lá!
Maria
Eduarda Ferreira: Há quantos anos o senhor está trabalhando na área de educação
física?
Kresley:
Estou
trabalhando com educação física exatamente há 12 anos.
Maria
Eduarda Ferreira: Sabemos que é muito difícil conseguir elaborar aulas
produtivas e que realmente gere interesse nos alunos. Baseado nisso, qual foi
sua melhor experiência em aula em todos anos de trabalho?
Kresley:
Minha
melhor experiência em aula? Bom é o seguinte: A melhor experiência de aula que
eu tive foi com relação aos trabalhos com projetos. Teve um projeto de
sexualidade que foi feito. Nós fizemos um trabalho no qual todo mundo tinha que
conhecer o corpo, como é o corpo em atividades. Questões de transpiração,
questão de hormônio. Enfim, foi um projeto bem legal. Um tema bem atual.
Sexualidade que eu quero dizer é de gênero, não do sexo. Então, foi legal que
tanto meninos e meninas conheceram assim o corpo, a mesma musculatura, regiões
onde devem ter gorduras boas, gorduras ruins, colesterol alto, colesterol ruim,
consequências de uma má alimentação como diabetes, como pressão alta. Tudo isso
foi englobado em um projeto, em uma aula só. Então, achei que foi muito
produtiva.
Maria
Eduarda Ferreira: Qual foi a pior?
Kresley:
A
pior, foi a experiência com uma sala que por questão de ética não vou dizer que
sala foi. Mas era uma sala que todos eram completamente resistentes. Eles não
queriam. Eles queriam, praticamente, fazer aquilo que eles determinavam. Então,
se você chegasse com uma proposta de trabalho, uma proposta de aula encontrava
uma dificuldade muito grande com essa sala. Eles não queriam e quando você
colocava a aula eles saíam, dançavam pra te provocar, te desafiavam, então, foi
uma das piores experiências que eu já tive na minha vida.
Anna
Julia Santos: Qual local que o senhor trabalhou que houve mais rendimento da
parte dos alunos? Como foi isso? Nos conte.
Kresley:
O
rendimento todos tem. Tem sala que rende um pouco mais, tem sala que rende um
pouco menos, tem sala que é mais resistente. Fora daqui eu já dei aula também
em um colégio estadual com relação a educação física escolar, mas eu também já
trabalhei com recreação. Já fui monitor e coordenador. Na recreação, lá rende
porque quem vai e quem faz as atividades são pessoas que querem. Ninguém é
obrigado, né! Todo mundo quer e em uma escola é diferente. Você vem para a
escola porque você é obrigado. É uma formação e aí nós temos que atender as
suas necessidades além do conteúdo da disciplina. Então, cada sala tem uma
resistência diferente. É difícil chegar e pontuar e falar essa aqui foi a pior,
essa aqui foi ruim.
Anna
Julia Santos: Qual sua maior dificuldade em questão de convivência com os
alunos? Essa dificuldade costuma acontecer com qual faixa etária?
Kresley:
Bom,
a maior dificuldade é com relação a desafios. Costuma acontecer do oitavo ao
nono ano para cima. Aqui na prefeitura nós não temos contato com o Ensino Médio
em outras escolas apenas, mas com oitavo
e nono ano eles já começam a querer ter uma identidade. Muitos misturam o
querer se encontrar no grupo como que “eu
tenho que me destacar” e nessa de querer se destacar muitos acham que tem
que desafiar professor, tem que ficar gritando, tem que se impor, tem que fazer
o que quer. Tive uma experiência que vocês acho que até presenciaram de alunos
querendo: “não eu quero, o que eu quero.
Se não for eu quero ir embora para casa”. Então, essa é uma dificuldade
imensa que nós temos aqui com essa faixa etária de vocês.
Ingrid
Pereira: E agora para finalizar nossa entrevista: O senhor tem um esporte favorito?
Se sim nos conte alguma experiência que o senhor já teve relacionado a ele.
Kresley:
Tenho
um esporte favorito sim só que, curiosamente, o meu esporte favorito não é
praticado na educação física escolar que é o automobilismo. Primeiro, o
automobilismo é um esporte, corrida de carro é esporte, porque para ser piloto
você precisa ter todo um preparo físico, um condicionamento. É muito grande a
figura do meu pai porque desde pequeno meu pai sempre gostou. Meu pai me
acordava de madrugada para gente assistir corrida. Sempre que tinha algum
evento, principalmente fórmula 1 na época do Ayrton Senna, minha mãe ía, fazia
petiscos para gente assistir na sala. Era um evento legal em família e isso me
marcou muito. Fez eu criar um amor assim muito grande pelo esporte que não é
praticado aqui na educação física escolar. A experiência que eu tenho foi a
experiência da minha família, assim do evento que tinha quando tinha alguma
corrida.
Ingrid
Pereira: Agradeço a sua entrevista e a presença do senhor.
Entrevistado: Kresley
Integrantes da equipe POP TV:
Anna
Julia Santos, n:03 8ºB
Ingrid
Pereira, n:13 8ºB
Maria
Eduarda Dantas, n:21 8ºB
Maria
Eduarda Ferreira, n:22 8ºB
Pedro
Henrique, n:26 8ºB
Raissa
de Lima, n:28 8ºB
Parabéns pelo empenho meus queridos.
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